Gonzalo nasceu na Espanha, mas foi naturalizado como norte-americano, de acordo com a Polícia Civil.

A Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) informou que está tentando contato com o consulado americano para localizar a família do padre.

A Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) foi acionada, mas, a princípio, o caso está sendo tratado como morte natural.

Em nota, a Arquidiocese de Cuiabá lamentou a morte do religioso e ressaltou ele mantinha vínculos afetivos com Poconé (MT), onde atuou por mais de uma década.

"Entre 1973 e 1985, Gonzalo Ferrer trabalhou em Poconé, deixando testemunho de dedicação e serviço à comunidade local. Após esse período, retornou à Espanha, desligou-se da vida religiosa como frei e seguiu em missão nos Estados Unidos. Durante sua visita ao Brasil, Ferrer estava hospedado com uma família cuiabana, com quem mantinha laços desde a época em que um dos filhos estudava em colégio atendido pelos padres, em Poconé", disse.

Segundo a Arquidiocese, as providências sobre a repatriação estão em andamento, em diálogo com as embaixadas brasileira e americana.